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Como evitar bolas de pelos? O que fazer se acontecer?

Diferente dos cães, gatos são animais independentes e com muita personalidade. Uma das características mais marcantes dessa independência felina é o fato de que eles são os responsáveis pela própria higiene.

Justamente por conta disso, os gatos costumam enfrentar uma situação que é natural, mas que, em alguns casos, pode trazer problemas: as famosas bolas de pelo.

Como se formam as bolas de pelo?

Como evitar bolas de pelos? O que fazer se acontecer?

Os gatos são animais extremamente limpos, e adoram se manter assim. Para fazer a limpeza, esses animais passam um bom tempo se lambendo, e por isso, contam com uma língua áspera, que é capaz de remover a poeira e os pelos soltos. Essa é uma grande vantagem dos felinos, que no entanto pode resultar em um problema: a formação de bola de pelos.

Quando o animal se lambe, muitos pelos ficam grudados na sua língua e acabam sendo engolidos. Boa parte dos pelos são digeridos e eliminados através das fezes, mas os que não são se acumulam no sistema digestivo formando pequenas bolas.

Ou seja, as bola de pelos (também chamadas tricobezoares) são o resultado da mistura de pelo, saliva, suco gástrico e, às vezes, restos de comida. É algo comum para os gatos que, ao se sentirem incomodados, vomitam essas bolas. Porém, pode se tornar um problema quando, por algum motivo, isso não acontece.

Sintomas causados por bola de pelos

Durante a fase de troca de pelos (primavera e outono) a formação de bolas de pelo se torna mais intensa, podendo ser eliminadas ao menos uma vez por semana. Gatos de pelo longo, em geral, são mais propensos a serem afetados pelo problema. Alguns sinais podem indicar quando o gato não está conseguindo eliminar a bola de pelo. Se você tem um gato, é muito importante ficar atento a eles:

  • Desconforto abdominal;
  • Diarreia ou fezes ressecadas;
  • Falta de apetite;
  • Apatia;
  • Ânsia frequente;
  • Vômitos mais de uma vez ao dia.

Se você notar qualquer um desses sinais, pode ser que o seu gato esteja com dificuldades em eliminar uma bola de pelo. Neste caso, leve imediatamente o seu bichinho para um veterinário, que vai avaliar qual a melhor maneira de resolver o problema. Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a remoção dos pelos.

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Como evitar?

Como evitar bolas de pelos? O que fazer se acontecer?

Embora seja normal para qualquer gato, as bolas de pelo podem ser perigosas em alguns casos. Nesse sentido, a prevenção ainda é o melhor remédio. Existem alguns cuidados simples que podemos adotar no dia a dia para evitar a formação das bolas de pelo e ajudar nossos bichinhos a ter uma vida mais saudável. Vejamos algumas delas:

  • Escove o pelo do seu gato, desde filhote, com frequência. Desse modo, as escovações vão ajudar na remoção do excesso de pelos;
  • Consultas regulares no veterinário são muito importantes pois, em alguns casos, problemas de saúde, sobretudo no intestino, podem contribuir para a formação regular dos tricobezoares;
  • Mantenha seu gato bem hidratado e procure alimentá-lo somente com rações de qualidade, que tenha alta digestibilidade e nutrientes essenciais para ele; uma alimentação rica em fibras ajuda a melhorar a digestão do seu animal, facilitando a eliminação das bolas de pelo;
  • Estimule o seu animal a praticar atividades físicas. Brincar e se movimentar ajudam no funcionamento do organismo do seu gato, incluindo o intestino, onde as bolas de pelo se formam, além de evitar que virem gatos obesos;
  • Procure manter a casa limpa, garantindo que o gato não coma nada estranho que possa piorar a situação.

Para além das dicas de prevenção, evite ministrar qualquer tipo de remédio caseiro para seu animal. Se você perceber que seu gato está eliminando bolas de pelo com frequência, ou se estiver com muita dificuldades para eliminá-las procure um veterinário de sua confiança. Somente ele poderá avaliar de forma correta a situação, recomendar rações e petiscos específicos ou medicamentos feitos especialmente para a prevenção do tricobezoar.

Em última instância, casos mais graves pode necessitar de intervenção cirúrgica, por isso a importância de procurar um veterinário o mais rápido possível.

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Jornalista formada pela PUCPR viciada em música de todos os tipos, livros e séries. Mestre em curiosidades inúteis, está sempre procurando fugir da rotina.

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