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Microchip de identificação para Gatos – Vale a Pena? Como Funciona?

Um dos maiores medos de donos de pets é que o bichinho fuja ou seja roubado. A maioria das pessoas colocam coleiras em seus animais para a identificação. Mas este não é o método mais eficiente, porque a coleira pode ser perdida ou mesmo descartada.

Por isso está ganhando cada vez mais espaço no mercado o microchip para pets. Para quem tem gato, o chip pode ser efetivo para reforçar a proteção do seu bichano e também para encontrá-lo com mais facilidade caso ele se perca, por conta da facilidade na identificação do dono.

Vale apontar que este sistema não é bem uma novidade, pois já vinha sendo usado em animais silvestres ou  resgatados. Mas a sua utilidade logo foi percebida na identificação de cães e gatos perdidos. Inclusive, para animais que vão viajar para a Europa e o Japão o chip já é obrigatório.

Mas como este ainda não é um sistema popular no Brasil, muito donos ficam inseguros quanto à implantação. A seguir, você vai poder entender um pouco mais sobre o sistema e resolver se vale a pena implantar um no seu gato.

Como funciona o microchip

O chip é um dispositivo do tamanho de um grão de arroz. Ele é implantado sob a pele do animal e apresenta um código exclusivo com todas as informações de identificação do seu pet: contatos com o dono, raça, porte, idade, entre outros dados relevantes. É fundamental mantes essas informações sempre atualizadas.

Os dados contidos nos dispositivos ficam armazenados em bancos de dados on-line, e são registrados pelos Centros de Zoonoses de cada prefeitura. A leitura do código do dispositivo é realizada a partir de um leitor próprio para isso. Ele capta o sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixa e obtém o número do código. Então ele é verificado pela empresa e possibilita a busca no banco de dados, assim você pode recuperar o seu pet rapidamente.

A implantação não é um processo doloroso. O microchip não precisa de cirurgia para ser inserido, o procedimento é feito com uma seringa especial e sem a necessidade de anestesia. A inserção do dispositivo é na altura da nuca do animal, pois é um lugar de leitura fácil.

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A cápsula que envolve o chip é feita de um vidro compatível que não provoca alergias ou reações, desde que implantada em um lugar de qualidade. Por isso, antes de tudo é fundamental escolher um local de confiança, que tome todos os cuidados durante o procedimento. Também é importante atentar para a empresa fabricante do chip, para garantir que seja segura e faça um produto de qualidade.

O dispositivo não possui bateria e permanece inerte até ser ativado. Só há emissão de energia em caso de leitura do chip, e a sua durabilidade é de aproximadamente 100 anos. E não a necessidade de se fazer manutenções ou troca do dispositivo com o passar dos anos.

Afinal, vale a pena?

De modo geral, o sistema é bastante confiável. Todas as informações reunidas no dispositivo são impossíveis de falsificar, de modo que o reconhecimento é imediato após a leitura. E ao contrário da coleira, não tem como o seu gato perder o chip, que também não precisa de recarga e funciona durante toda a vida.

Além disso, é um investimento que traz mais segurança para os pets e menos preocupação para os donos. E o microchip oferece diversos benefícios sem que os custos da implantação sejam exagerados. O procedimento custa, em média, de R$140 a R$160.

Por outro lado, os microchips também apresentam algumas desvantagens. Como não é algo tão popular e tampouco obrigatório no país, o banco de dados não é unificado, o que pode te dar dor de cabeça na hora do registro.

Também por não ser tão popular, não são todas as clínicas que dispõem do leitor do código. Se o seu gato estiver com o chip implantado e for resgatado por uma clínica que não possua o leitor, ela não terá como ler o dispositivo.

O que também precisa ser melhorado no sistema é o fato dele não ser capaz de identificar o animal perdido através de um localizador de GPS. Ou seja, você não pode localizar seu gato usando o celular, por exemplo. A identificação é feita apenas por meio do leitor eletrônico do código.

Sendo assim, é fundamental levantar o máximo de informações possível e ponderar todos os pós e contras sobre implantar ou não o microchip no seu gato.

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