Como o Wabi-Sabi Está Mudando Tendências de Decoração; Veja Como Incorporar Esse Estilo

Em um movimento que contrasta com o perfeitamente polido, o wabi-sabi na decoração está redefinindo o conceito de beleza no lar, abraçando a simplicidade e a imperfeição naturais. Portanto, é um estilo que pode lhe agradar. Que tal descobrir como incorporá-lo? Acompanhe as ideias abaixo!

Conceito do Wabi-sabi na decoração

Oriundo do Japão, o wabi-sabi é uma filosofia que celebra a beleza encontrada na impermanência e incompletude.

Desse modo, no contexto do design de interiores, ele transparece através do minimalismo e da incorporação do fluxo e mutabilidade da vida, algo profundamente enraizado nos ensinamentos zen-budistas.

Cores neutras e texturas que fazem eco da natureza são componentes-chave deste estilo, o qual transcende a pura estética para tocar no sustentável e no significado mais profundo de cada objeto ou espaço.

Um dos pontos principais é a aceitação das características orgânicas, incluindo o desgaste natural e a singularidade de cada peça.

Na verdade, a rusticidade e o evidente passar do tempo são elementos que contribuem para tornar cada ambiente verdadeiramente único.

De fato, em uma era de produção em massa e consumo desenfreado, o wabi-sabi oferece uma abordagem mais consciente e conectada, tanto com a natureza quanto com nossas próprias identidades.

Como incorporar o wabi-sabi no décor?

Enfim, integrar o wabi-sabi no design de interiores pode ser uma jornada de desapego e apreciação da autenticidade.

O uso de cerâmicas, especialmente aquelas que destacam suas imperfeições com técnicas como o Kintsugi, onde as rachaduras são preenchidas com ouro, é uma forma direta de evocar este conceito.

Essa arte milenar não apenas dá nova vida a objetos quebrados, mas também ilustra a beleza renovada e única que pode surgir da imperfeição.

Elementos orgânicos como plantas, madeira não tratada e formas não-lineares fazem mais do que simplesmente decorar! Eles simbolizam um ciclo de vida dinâmico que cada ser habitando o espaço compartilha.

Além disso, a iluminação desempenha seu papel através da suavidade e do conforto de fontes naturais ou de velas. Aposte ainda em tecidos naturais e despretensiosos, alguns deliberadamente assimétricos, para adicionar uma camada de tranquilidade casual.

Na mobilidade e na decoração, a preferência recai sobre peças únicas (adquiridas de artesãos) ou aquelas que contam uma história única através de seus detalhes cuidadosamente manufaturados.

Por fim, a paleta de cores abraça tons terrosos, que lembram o ambiente natural, ao lado de cores claras. A ideia é promover um ambiente arejado e minimalista. Tudo isso forma um ambiente que fala mais de “ser” do que de “ter”, priorizando a qualidade da experiência sobre a pura aparência.