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Orquídea doente? Saiba como identificar e tratar sua planta (e salvá-la)

Está com uma orquídea doente em casa? Infelizmente, essa é uma situação preocupante que exige ações imediatas para ter mais chances de salvar sua plantinha.

As orquídeas são flores exóticas e encantadoras, mas, assim como qualquer ser vivo, também podem ficar vulneráveis a doenças e pragas.

Desse modo, acompanhe as informações para identificar os sinais de que sua orquídea não está saudável e como tratá-la de forma eficaz para restaurar toda a sua beleza.

Quais são os sinais de uma orquídea doente?

orquídea doente

Antes de mais nada, é importante saber reconhecer os sinais de que sua orquídea pode estar doente.

Em resumo, uma planta saudável geralmente apresenta folhas verdes vibrantes e firmes, raízes bem desenvolvidas e flores exuberantes.

No entanto, se você notar manchas nas folhas, amarelamento, murcha ou queda precoce das flores, é hora de investigar o que está acontecendo.

As orquídeas são suscetíveis a várias doenças, incluindo infestações de pragas, infecções bacterianas e fúngicas.

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Pestes e pragas

folhas de uma orquídea doente

Pestes e pragas podem ser uma verdadeira ameaça para as orquídeas, causando danos significativos e, em alguns casos, até levando à morte da planta.

Dentre as vilãs mais comuns que atacam as orquídeas, destacam-se os ácaros, cochonilhas, pulgões, tripes e lesmas.

Esses intrusos indesejados podem se alojar nas folhas, caules e raízes, sugando os nutrientes essenciais e enfraquecendo a planta.

Para identificar a presença dessas pestes, é necessário examinar a planta cuidadosamente em busca de pequenos pontos, teias, manchas ou danos nas folhas.

Como combater?

Se você identificou a presença de alguma praga ou peste na orquídea, é hora de saber como combater de forma eficaz.

Assim, existem algumas abordagens que podem ajudar a eliminar esses intrusos indesejados:

  • Limpeza e remoção manual: em casos de infestações leves, a remoção manual das pragas pode ser suficiente. Use um cotonete embebido em álcool para limpar as partes afetadas e remova as pragas com cuidado. 

Certifique-se de verificar também o substrato em busca de ovos ou larvas.

  • Óleos e inseticidas naturais: óleos essenciais como o óleo de neem podem ser eficazes no combate às pragas. Misture algumas gotas de óleo de neem com água e aplique na planta. 

Existem também inseticidas naturais disponíveis no mercado, que podem ser uma opção mais forte para infestações graves.

  • Isolamento: em casos extremos, isolar a planta pode ser necessário para evitar que a praga se espalhe para outras orquídeas.

Doenças bacterianas e fúngicas

folhas de orquídea doente

Sua orquídea doente também pode estar sendo alvo de doenças bacterianas e fúngicas. Algumas das doenças mais comuns incluem a mancha bacteriana, o murchamento bacteriano, a antracnose e o míldio.

Essas doenças podem se espalhar rapidamente e causar danos irreparáveis à planta se não forem tratadas a tempo.

Como identificar?

O surgimento de manchas escuras e úmidas nas folhas e flores, o aparecimento de lesões e a presença de uma substância esbranquiçada e pulverulenta são indícios de que sua orquídea pode estar sofrendo com uma infecção bacteriana ou fúngica.

Como combater?

Assim como as pragas, a prevenção é sempre o melhor remédio.

Mantenha suas orquídeas em um ambiente bem ventilado e evite o excesso de umidade.

Ao regar, procure não molhar as flores e folhas, focando apenas nas raízes. Além disso, o uso de substrato de qualidade e esterilizado também ajuda a prevenir infecções.

Caso sua orquídea esteja doente, remova as partes afetadas com uma tesoura esterilizada e trate-a com fungicidas específicos para orquídeas, seguindo as instruções do fabricante.

Dicas para manter as orquídeas saudáveis

pessoa mexendo em vaso de orquídea

Além de saber identificar e tratar doenças, certas práticas simples podem ajudar a manter suas orquídeas sempre saudáveis e exuberantes:

  • Luz adequada: as orquídeas precisam de luz, mas evite expô-las diretamente ao sol forte. Luz indireta e bem distribuída é o ideal.
  • Rega moderada: evite encharcar o substrato. Espere até que a camada superficial esteja seca antes de regar novamente.
  • Aeração: uma boa ventilação é essencial para evitar o surgimento de doenças fúngicas.
  • Adubação balanceada: use adubos específicos para orquídeas e siga as orientações quanto à frequência e quantidade.
  • Replantio cuidadoso: ao replantar sua orquídea, não se esqueça de utilizar um substrato de qualidade e esterilizado.

Por fim, esteja atento a qualquer mudança na aparência da planta para identificar problemas em estágio inicial.

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Trabalha com escrita criativa, revisão e tradução. Fluência em Inglês e atualmente estudando Espanhol. Se formou em Comércio Internacional e Técnico em Marketing, mas está agora realizando o sonho de estudar Biologia. É apaixonada por palavras, natureza, tornados, heavy metal e psicologia forense.

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